
Paciente Seguro
Paciente Seguro

Descrição
A prestação do cuidado por profissionais da área da saúde pode ocasionar danos aos pacientes. Embora na maioria das vezes não sejam intencionais, podem acarretar prejuízos físicos, emocionais, sociais e até fatais.
Nos hospitais brasileiros, acredita-se que cerca de 67% dos danos que ocorrem podem ser evitados. Assim, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pelo Ministério da Saúde, procura minimizar esses riscos trabalhando com ações para efetivar a segurança do paciente nos serviços realizados pelo SUS.
Com esse intuito, o projeto Paciente Seguro tem como objetivo melhorar a segurança do paciente em hospitais públicos localizados em diversos estados do Brasil, com base no PNSP. Atua na instauração de protocolos de segurança do paciente que visam minimizar riscos trabalhando com os temas de comunicação efetiva, cirurgia segura, higiene de mãos, segurança de medicamentos, prevenção de quedas e lesão por pressão, identificação, além de promover o fortalecimento dos núcleos de segurança do paciente.
No projeto Paciente Seguro, o Hospital Moinhos de Vento (HMV) presta consultoria in loco para os hospitais selecionados, compartilhando sua expertise para a implantação efetiva de protocolos sobre segurança do paciente. Para isso, foram desenvolvidas ferramentas de apoio como metodologias de compartilhamento de experiências entre os hospitais participantes, capacitações de profissionais da saúde e estratégias de monitoramento sobre os riscos que o paciente corre no âmbito hospitalar. A equipe do projeto, junto com o Ministério da Saúde, realiza visitas presenciais, associadas ao monitoramento remoto de intervalo quinzenal.
Os principais impactos identificados nas unidades piloto dos hospitais participantes foram os seguintes: nas unidades que trabalharam a meta de prevenção de lesão por pressão, a média de prevalência diminuiu em 21%. Nas unidades piloto que trabalharam a meta de prevenção de quedas, a prevalência diminuiu em 72%. Em relação à higiene de mãos, houve aumento de 56% na adesão a esta importante prática para a redução de infecções relacionadas à assistência.
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